Escleroterapia com espuma

A escleroterapia com espuma é um dos tipos de tratamentos para eliminação de microvarizes e varizes, consistindo na aplicação de uma substância, em forma de espuma, conhecida como Polidocanol.

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Esse tipo de escleroterapia consiste em método seguro e eficaz para o tratamento de microvarizes e varizes, principalmente em casos avançados de doença venosa, como as úlceras varicosas.

É realizado em caráter ambulatorial, sem necessidade de anestesia ou repouso após o procedimento.

O tratamento é feito em sessões, com retornos regulares definidos pelo cirurgião vascular, sendo que o tempo de tratamento é variável e vai depender da quantidade de varizes a serem tratadas e da resposta do paciente. A cada retorno, a área tratada é revisada com eco-Doppler venoso.

É fundamental e necessário um estudo prévio da circulação venosa e mapeamento das veias com o exame de eco-Doppler dos membros inferiores.

Como é feita a escleroterapia com espuma?

O tratamento de varizes com espuma é simples e pode ser realizado sem a necessidade de internação ou anestesia. A espuma é feita através da mistura do medicamento polidocanol com ar ambiente.

É realizada a localização e punção da veia doente com auxílio de um ultrassom e injeção da espuma dentro do vaso. A partir daí, o contato da espuma com a parede interna da veia vai gerar uma inflamação, iniciando o processo de fechamento do vaso (fibrose) que vai ocorrer com o passar dos dias. O resultado final é a oclusão completa do veia, sendo que o fluxo sanguíneo será redirecionado para as veias normais.

Qual é a recomendação para depois que o tratamento de escleroterapia com espuma é realizado?

O paciente que realizou a escleroterapia com espuma pode voltar às suas atividades do dia a dia logo após a sessão, não sendo necessário interromper o seu cotidiano. No entanto, é importante evitar exercícios muito vigorosos e a exposição solar direta. Deve-se evitar viagens longas (maiores do que 4 horas) na primeira semana de tratamento.

Logo após a sessão, o paciente deverá usar meias elásticas de alta compressão, indicadas pelo cirurgião vascular, e caminhar por 10 a 15 minutos. O uso das meias elásticas durante o tratamento é muito importante para atingir o resultado esperado e evitar complicações indesejadas.

Com o passar dos dias, pode acontecer um leve desconforto nas veias tratadas devido à inflamação das mesmas, facilmente tratadas com medicações analgésicas simples e cremes específicos.

Há algum risco em fazer escleroterapia com espuma?

Os efeitos colaterais mais frequentes são a inflamação das veias tratadas (flebites) e pigmentação (manchas) na pele. As flebites superficiais são transitórias e facilmente tratadas com analgésicos simples, anti-inflamatórios, compressas mornas e cremes. Em casos específicos, é necessária a drenagem de alguns coágulos para acelerar a resolução do processo.

As pigmentações da pele acontecem com uma frequência maior do que em outros tipos de escleroterapia e dependem do calibre e profundidade da veia tratada, da concentração da medicação utilizada na mistura, da cor da pele do paciente, do uso adequado da compressão e se houve exposição solar direta. A grande maioria dessas pigmentações, que eventualmente possam surgir, se resolvem espontaneamente. Portanto, é fundamental que o cirurgião vascular avalie cada caso individualmente.

Contra-Indicações

Absolutas:

  • Alergia conhecida ao esclerosante (polidocanol);
  • Trombose venosa profunda aguda;
  • Embolia pulmonar aguda;
  • Infecção da área a ser tratada ou infecção sistêmica;
  • Imobilização prolongada;
  • Forame oval patente sintomático.

Relativas:

  • Gestação (deve-se evitar);
  • Amamentação (deve-se evitar);
  • História de alergia importante;
  • Estados de hipercoagulabilidade (trombofilias / câncer ativo);
  • Sintomas neurológicos prévios após escleroterapia.

Pacientes com história antiga de trombose venosa profunda e aqueles em uso de anticoagulantes não têm contra-indicação ao tratamento de escleroterapia com espuma.

A escleroterapia com espuma é um tratamento definitivo?

As veias tratadas, na grande maioria dos casos, ficam fibrosadas e não recidivam; Em alguns casos, pode haver recanalização da veia a partir de 2 a 3 anos, especialmente veias muito calibrosas. Isto não é um problema, pois podemos fazer nova aplicação de espuma. O paciente deve estar ciente que esse problema tem um caráter hereditário e novas varizes podem surgir. Os maus hábitos de saúde podem favorecer o aparecimento de novas varizes, sendo necessário uma mudança no estilo de vida para que um resultado satisfatório e a expectativa do paciente sejam atingidos.

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Dr. Marcelo Kalil

CRM 130623 | RQE 58565 | RQE 58565-1

Neto de Dr. Woady Jorge Kalil, Cirurgião Vascular e um dos fundadores da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).

  • Graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Santos (FCMS);
  • Título de Especialista em Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) / Associação Médica Brasileira (AMB);
  • Cirurgião Vascular e Endovascular nos Hospitais: Rede D’or São Luiz – Unidade Itaim, Vila Nova Star, Samaritano Higienópolis e Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE) – São Paulo;
Imagem Dr. Marcelo Kalil